Sou de Cristo

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Laicarquia 2 (De JOÃO BATISTA JÚNIOR)

Seria engraçada se não fosse séria a hipocrisia dos que defendem o Estado laico quando os mesmos dizem que o tal é para garantir a liberdade de religião e de culto sem o privilégio e imposição obrigatória de uma só religião oficial. Bem pelo menos em teoria deveria ser, e seria muito bom se fosse só isso mesmo; mas o que percebemos é que a tão propalada ideia laicista tem servido, na verdade, para ocultar o estabelecimento progressivo de um totalitarismo ateu, relativista e hedonista. Se o objetivo do laicismo fosse de fato a liberdade religiosa, as religiões teriam, como consequencia a devida liberdade para cultuar e expressar os seus respectivos pensamentos religioso doutrinários, seja em termos de exposição de suas doutrinas fundamentais ou na forma de crítica apologética àquilo que se contrapõe às suas verdades religiosas, sendo vedadas, é claro, apenas atitudes em que pessoas ou grupos, seja em nome da religião ou de qualquer ideologia quisessem impor suas ideias aos outros através de violência ou terrorismo. Mas o que temos percebido frequentemente é o fato de um progressivo patrulhamento ideológico sobre a atividade religiosa, chegando-se ao cúmulo da interferência estatal sobre os preceitos doutrinários religiosos (em especial do cristianismo). Neste ínterim há uma contradição essencial por parte daqueles que defendem a ideia do laicismo, pois se o Estado é laico (sem religião) qual é a sua legitimidade de ação sobre as doutrinas religiosas? Em miúdos, o que o Estado entende sobre religião para querer determinar quais sejam as verdades religiosas válidas? Que competência tem o Estado para isso? A resposta é que o marxismo (que é a ideologia preferida de grupos, organizações e ONGs de ação afirmativa e dos “politicamente corretos”) sempre considerou a religião como um mero ópio, ou melhor dizendo, uma droga daninha que precisa ser extirpada da humanidade para que seja estabelecido o ideal da sociedade perfeita, aonde o ser humano e seus desejos (e vícios) sejam o centro de toda a verdade e o Estado o “deus” de todos. Não devemos nos surpreender se, em algum dia desses for promulgada uma lei que determine a proibição de venda e impressão de Bíblias, sobre o pretexto de ser considerada esta como sendo politicamente incorreta ou homofóbica e portanto incitadora de ódio e de crimes contra a humanidade. A realidade é que estamos vivendo os últimos dias da Igreja na terra e como disse Jesus: “Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim; Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui. “ (João 14: 29,31). Paz, graça e misericórdia a toda Igreja de Cristo Jesus na terra. Maranata!
Veja a primeira que eu escrevi: http://verdadesementirasnessemundo.blogspot.com/2009/08/laicarquia.html
Deus abencoe todos voces!

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